sábado, 25 de fevereiro de 2012

História do Rock


Origens do rock
Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez  num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.

O rock na década de 1950 : primeiros passos
É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.

O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão
Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.
A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.
No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors.

O rock nos anos 70 : disco music, pop rock e punk rock
Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.
Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes.

Anos 80 : um pouco de tudo no rock
A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.
Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.
Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.

Anos 90 : década de fusões e experimentações
Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.
Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.
O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.

O Rock no Brasil
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.
Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

Você sabia?
- Comemora-se em 13 de julho o Dia Mundial do Rock.

Livro de Hoje

Coleção Garotas Pop Star: Dançando com o coração

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

História do Axé


Axé, saudação do candomblé, não é movimento, ou gênero musical, mas sim uma rotulação mercadológica dada à música feita por uma série de artistas que misturam ritmos nordestinos, caribenhos e africanos com embalagem pop-rock. Expressão corrente no circuito musical, ela foi anexada, nos anos oitenta, à partícula music pelo jornalista Hagamenon Brito para formar um termo que designaria pejorativamente aquela música dançante com aspirações internacionais.

A história do Axé, porém, é mais antiga. Nos anos 50, Dodô e Osmar subiam em uma Fobica (um Ford 1929) tocavam frevo com rudimentares guitarras elétricas (batizadas de guitarras baianas). Nascia o Trio Elétrico. Em 1968, Caetano imortalizou o termo com a música Atrás do Trio Elétrico. Mais tarde, Moraes Moreira, dos Novos Baianos, subiu num trio – até então, apenas instrumental - para cantar. Paralelo aos trios, surgiram os blocos afro: Filhos de Gandhi, Badauê, Ilê Ayê, Muzenza, Araketu e Olodum. Usando instrumentos das escolas de samba do Rio, eles tocavam ritmos africanos, maracatu, samba e merengue.

Nos 80, a música de Bob Marley contaminou a Bahia com cadência e letras. Foi então que o Olodum criou o samba-reggae. As músicas chegavam ao Sudeste em discos na bagagem dos que lá passavam férias. Logo, Luís Caldas (do trio Tapajós) e Paulinho Camafeu juntaram o frevo elétrico dos trios e o ijexá, que rendeu, em 1986, o primeiro sucesso nacional daquela cena musical de Salvador: Fricote. A modernidade das guitarras se encontrava com a tradição dos tambores.

Rapindinho, a nova geração de estrelas surgia: Lazzo, Banda Reflexus, Sarajane, Cid Guerreiro, Chiclete com Banana e Margareth Menezes, com carreira internacional, abençoada por David Byrne (Talking Heads). Pouco depois, Paul Simon colocou o Olodum no disco The Rhythm of The Saints.

A nova música baiana avançaria mais ainda na direção do pop em 1992, quando o Araketu resolveu injetar eletrônica nos tambores, e o resultado foi o disco Araketu, gravado pelo selo inglês independente Seven Gates, e lançado apenas na Europa. No Brasil o marco é Daniela Mercury com O Canto da Cidade. Os 90 foram do Axé. Nomes como Banda Beijo, Banda Eva, Chiclete com Banana, Araketu, Cheiro de Amor e É o Tchan venderam juntos nada menos que 3,4 milhões de discos.

O Axé se fortalecia comercialmente. Enquanto isso, alguns nomes buscavam alternativas criativas para a música baiana, como a Timbalada, grupo liderado por Carlinhos Brown (cuja Meia Lua Inteira tinha estourado na voz de Caetano), e que veio com a proposta de resgatar o som dos timbaus. Paralelo à Timbalada, Brown lançou dois discos solos – Alfagamabetizado (1996) e Omelete Man (1998), que obteve grande reconhecimento no exterior. A Timbalada virou trabalho social e cultural de alta relevância entre a população da comunidade carente do Candeal.

Foi em 1995, porém, que deu as caras o maior fenômeno comercial de Salvador. Em seu terceiro disco, o grupo Gera Samba estourou o sucesso É o Tchan, com a ajuda dos sacolejos de Carla Perez e Débora Brasil. Entre um "segura o tchan" e outro, a banda teve que mudar de nome, processado por um outro grupo, de um irmão do integrante Compadre Washington. Rebatizado de É o Tchan, o antigo Gera Samba inaugurou a face do axé que seria conhecida como bunda music, de ênfase nas coreografias libidinosas e treras com duplo sentido. A mídia adotou o É o Tchan. Realizaram-se até concursos na TV para a escolha da morena e depois da loura que iriam substituir Débora e Carla. Sucessos foram produzidos em série: Dança do Bumbum, Dança da Cordinha, Ralando o Tchan, É o Tchan! no Havaí, A Nova Loira do Tchan. O grupo ultrapassou milhão de discos vendidos.

A superexposição nos meios de comunicação e as pressões da indústria inevitavelmente levaram o axé ao esgotamento artístico e comercial. Em 1999, ano em que o pop ressurgiu como uma força, o gênero experimentou um significativo declínio nas vendagens de discos. Mas Ivete e Cláudia Leite resistem no topo.


Músicas Inesquecíveis

Ilê Ayê – Gilberto Gil
Fricote – Luís Caldas
Eu Sou Negão – Gerônimo
Salvador Não Inerte – Olodum
Madagascar Olodum – Banda Reflexu’s
Meia Lua Inteira – Caetano Veloso
O Canto da Cidade – Daniela Mercury
É o Bicho – Ricardo Chaves
Cara Caramba – Chiclete com Banana
Milla – Netinho
A Namorada – Carlinhos Brown
Água Mineral – Timbalada
É o Tchan – Gera Samba
Dança do Bumbum – É o Tchan
Liberar Geral – Terrasamba
Mal Acostumado – Araketu
Dança da Sensual – Banda Cheiro de Amor

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%A9_(g%C3%AAnero_musical)


O Canto da Cidade – Daniela Mercury

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012